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Contas de luz ficarão mais caras com a volta da bandeira vermelha; entenda o motivo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou um reajuste temporário nas tarifas de energia elétrica em todo o Brasil, refletido pela alteração na bandeira tarifária, que determina o custo da eletricidade.

A partir de setembro de 2024, a bandeira tarifária será vermelha no patamar 2, um nível que não era utilizado desde agosto de 2021, quando uma cobrança mais elevada foi adotada. Na prática, isso representa um acréscimo de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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Segundo a Aneel, a principal justificativa para essa mudança é a previsão de chuvas abaixo do esperado e as temperaturas elevadas previstas para as próximas semanas, o que afeta diretamente os reservatórios das hidrelétricas, muitos com níveis próximos ou abaixo de 50%. Esse cenário força uma maior dependência das termelétricas, que geram energia a um custo mais alto.

A agência recomenda o uso consciente da energia elétrica: “Economizar é fundamental para preservar o meio ambiente e assegurar a sustentabilidade do setor.”

Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias?

O sistema de bandeiras foi criado pela Aneel em 2015 para aumentar a transparência sobre os custos da energia e permitir que o consumidor ajuste seu consumo de acordo com as variações mensais. Anteriormente, os aumentos eram aplicados apenas nos reajustes anuais. Agora, os consumidores podem monitorar as mudanças de tarifas mensalmente, ajudando a evitar surpresas em momentos de maior cobrança, como o atual cenário de bandeira vermelha patamar 2.

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Em julho de 2024, a bandeira passou de verde para amarela. Após um breve retorno à bandeira verde em agosto, o novo reajuste foi necessário devido às condições climáticas e operacionais. A Aneel revisa e divulga as mudanças de bandeiras mensalmente.

Fontes da matéria: http://tecmundo.com.br

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